Medicamentos usados para tratar distúrbios mentais podem afetar resistência a vírus, bactérias e tumores
Em experimentos feitos em animais, alguns medicamentos usados para tratar ansiedade em seres humanos retardaram o combate a infecções.
Alguns antidepressivos, incluindo a fluoxetina, um dos mais usados no mundo, apresentaram efeitos semelhantes, enfraquecendo a defesa do organismo contra vírus e bactérias, enquanto um antipsicótico, o haloperidol, adotado no tratamento contra esquizofrenia, ativou as células de defesa, mesmo que não houvesse um problema iminente para resolverem.
Medicamentos planejados para atuar sobre o sistema nervoso agem também sobre o sistema imune, mas não se trata de uma relação de mão única: estímulos sobre o sistema imune também podem ecoar sobre o nervoso, em um jogo de interferências recíprocas em que ora um ora outro assume o comando do organismo.
As conclusões desses estudos, feitos no Brasil e em outros países, não podem ainda ser aplicadas de modo direto e imediato à realidade humana, por falta de levantamentos amplos que associem o uso de medicamentos contra distúrbios mentais a uma eventual maior incidência de infecções e até mesmo câncer.
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